O DIA NA HISTÓRIA
Por:,Lúcio Albuquerque
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23.7.23 – BOM DIA!
RONDÔNIA
1926 – O “sportman” Leonardo Barbosa Lima, “capitão” do Ypiranga Sport Club, é o 1º jogador de Porto Velho convocado pela seleção do Amazonas para disputar o campeonato brasileiro.
1942 – Vai para o Ministério da Fazenda o projeto do Dasp – Departamento Administrativo do Serviço Público, criando um Território Federal na área abrangida pela Madeira-Mamoré.
1957 – Porto Velho tem pela primeira vez ruas centrais com mão única, a Natanael de Albuquerque e a Barão do Rio Branco.
1982 – Pelo convênio Governo do Estado/ Fundação Centro de Ensino Superior de Rondônia, Fundacentro, administradores públicos farão curso de qualificação para exercerem os cargos.
1987 – O interventor da Federação de Futebol de Rondônia, Walnir Ferro, empossa o primeiro presidente eleito da entidade, o desportista Antonio Nogueira Filho.
1990 – O horário eleitoral gratuito é a grande esperança dos candidatos a governador, mas o governador Jerônimo Santana reclama: “Nenhum deles têm projetos de interesse do Estado”.
COMEMORA-SE
Dia do Guarda Rodoviário.
Católicos celebram Santa Brígida (padroeira da Europa). Santo Apolinário.
BRASIL
1932 — Morre Alberto Santos Dumont (n. 1873), o “pai da aviação”, teve o primeiro voo homologado na história da aviação. 1993 — Oito adolescentes são mortos no Rio de Janeiro, o que ficou conhecido como a “Chacina da Candelária”.
MUNDO
1829 – Nos EUA, concedida a Patente do Tipógrafo, precursor da máquina de escrever, a William Austin Burt. 1904 – Na Feira Mundial (EUA), apresentado o sorvete em forma de cone.
FOTO DO DIA
O libanês Abdon Jacob Atallah, com 15 anos, assistiu, do lado de fora da casa de Manoel Félix de Campos, a instalação do município de Porto Velho.
“Era uma casa bonita da Rua dos Portugueses (Barão do Rio Branco). Os moradores de Porto Velho estavam em frente”. Em sua casa, no prédio da Loja Atallah, em 1982, “seu” Abdon explicou a razão da ata ter sido assinada só por seu irmão Chucre Atallah.
“Não assinei porque era menor de idade”.
Eu ia sempre à casa do “seu” Abdon ouvir como eram as coisas de seu tempo. Numa das vezes perguntei a razão de não haver nome feminino na ata. A resposta dele refletiu o contexto social da época:
“A mulher naquele tempo era para cuidar da casa, do marido, dos filhos e rezar na igreja”.
Saí de lá rumo à redação do Alto Madeira, a menos de 100 metros, pensando: “Por que é pouca a presença feminina na história de Rondônia, exceção da professora Marise Castiel.
Comecei a pesquisar e, em 2005, escrevi um livro “A mulher em Rondônia”, e até hoje me penitencio por não incluir a doutora Janilene Melo, primeira mulher a governar um Estado no país.