O Dia na História

O DIA NA HISTÓRIA


Sábado, 16 de setembro de 2023.
Por: Lúcio Albuquerque
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RONDÔNIA
1917 – A comissão Portuguesa Pró-Pátria enviou ao governo português 234 mil réis, doados a favor dos filhos dos soldados mortos na Guerra. A lista de doações continua aberta.
1944 – No clube Internacional é fundado o Rotary Clube de Porto Velho.
1950 – Centenas de moradores de Guajará-Mirim participam da inauguração do novo prédio do Grupo Escolar “Simon Bolivar”.
1980 – O Ferroviário ganha o Copão da Amazônia de futebol.
1981 – A proposta do deputado Jerônimo Santana (MDB/RO), de devolver a uma comissão técnica ao invés de iniciar a votação, o projeto que cria o Estado de Rondônia é muito criticada em Brasília.
1992 – Devido à doença do governador Osvaldo Piana e com o vice Assis Canuto em viagem ao exterior, o presidente da Assembleia Legislativa deputado Silvernani Santos assume o governo até dia 22, tornando-se o único presidente da Assembleia a ter assumido o governo.
COMEMORE
Dia Nacional do Caminhoneiro (lei n° 11.927/2009). Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose. Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio (ONU).
Católicos celebram Santa Eufêmia da Calcedônia, São Cipriano, São Cornélio, papa
BRASIL
1947 – O brasileiro Osvaldo Aranha (1864/1960), presidindo sessão da ONU tem papel decisivo na aprovação do estado de Israel. 1896 — Morre Carlos Gomes (n. 1836), o maior dois compositores brasileiros. 1944 – A FEB ocupa as cidades italianas de Massarosa e Monte Castelo, e vários montes durante a campanha na Itália.
MUNDO
1932 – Mahatma Gandhi inicia, na Índia, uma greve de fome em protesto contra separação de castas. 1978 – O cardeal polonês Karol Woitila torna-se o 1º papa não italiano em 456 anos, e adota o nome de João Paulo I. Em 1984 – O bispo anglicano Desmond Tutu ganha o prêmio Nobel da Paz.
FOTO DO DIA


OS ALMOCREVES DO MADEIRA
Nos dois ciclos da borracha, quando as comunicações eram muito difíceis, e mais para quem morava no interior da Amazônia, e mais ainda para os moradores dos igarapés, a chegada do regatão, uma canoa pouco maior que a igarité, era motivo de festa.
O historiador Francisco Matias gostava de se referir aos regatões chamando-os “almocreves”, os tocadores de comboios de mulas entre as aldeias em Portugal – a finalidade era a mesma.
“Eles faziam o intercâmbio comercial com os seringueiros que obtinham acesso a produtos de trabalho, armamentos, remédios e até bebidas alcoólicas, que eram escassos e inexistentes nos seringais, por obstáculos dos próprios seringalistas”, conta Aldenir Courinos (*) .
No seringal os “almocreves” eram os portadores das boas e más notícias, colhidas nas vilas maiores. O comércio era o do escambo, não entrava dinheiro, tudo trocado por produtos como a borracha, pele de caça, etc, que depois trocavam ou vendiam aos seringalistas e atravessadores.
(*) Nascido em Abunã, aposentado do Banco de Crédito da Amazônia (BASA), é radioamador.
(**) https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/historia-de-gente-de-opiniao/os-regatoes-do-rio-abuna.


Edmilson Braga - DRT 1164

Edmilson Braga Barroso, Militar do EB R/1, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Rondônia e Pós-graduado em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil.

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