Por: Saara Nousiainen
Poderíamos dizer que ora ocorre na Terra uma fase de “transição da humanidade”, acompanhada de muitos sofrimentos, os quais, fazendo uma analogia, poderíamos comparar às dores do parto para o nascimento de um modelo de mundo melhor, embora as perspectivas atuais não sejam muito animadoras.
Poderíamos dizer que estamos entrando no período final do Apocalipse (último livro da Bíblia, sobre as visões proféticas do Apóstolo João), que significa Revelação, ou seja, o que estava oculto está sendo revelado.
Esse ‘revelar’ vem acontecendo com a humanidade, o que temos de pior e de melhor está vindo à tona. Está acontecendo também com o psiquismo do ser humano, com relação aos “núcleos em potenciação” ocultos nas zonas do inconsciente, conforme o neurocientista Professor Dr. Jorge Andréa, no livro Forças Sexuais da Alma. Tais núcleos, de acordo com Dr. Andréa, foram gerados em passadas encarnações, em vivências de muito ódio, quando a pessoa não conseguiu, ou não quis perdoar; em dramas ou sofrimentos de longo curso, além dos produzidos pelas frustrações, traumas etc.
São como feridas na alma que agora estão vindo à tona. E ainda que residam nas zonas do inconsciente, influenciam, de certa forma, e com maior ou menor intensidade, o psiquismo e o comportamento humanos. Quando esses núcleos emergem, essa influência torna-se mais e mais forte, produzindo variadas síndromes, transtornos, aflições e sofrimentos. Representam, também, as razões da existência de malquerenças inexplicadas, impulsos raivosos, principalmente de filhos para com os pais, ou só um dos genitores, ou vice-versa, ou mesmo com outras pessoas, sobretudo do grupo familiar.
NÃO EXISTEM outras causas lógicas para esses e muitos outros questionamentos.
Devem, certamente, existir componentes herdados dos pais, os relacionados a programações reencarnatórias, mas o Espírito reencarnante os traz, na maioria dos casos, como herança de si mesmo. Não fosse isso, como se explicaria, por exemplo, o nascimento de crianças com tendência à depressão e a outras síndromes, enquanto seus irmãos não as possuem, filhos dos mesmos pais e criados no mesmo ambiente? E mesmo se fosse uma questão de traumas da infância, por que TODOS os filhos de um casal que tiveram infância igual não apresentam os mesmos traumas?
Isso reflete o fato de o Espírito trazer, ou não, predisposições para gerar determinados traumas e/ou síndromes, pela necessidade de reajustar-se às Leis Maiores e para harmonizar-se com a Vida e consigo mesmo.
Caso os profissionais da Psique, abandonando posturas céticas, ou de um cientificismo orgulhoso, olhassem seus pacientes com esse olhar mais abrangente, poderiam perceber, em seus distúrbios e sofrimentos, as ressonâncias do passado reencarnatório e, consequentemente, os “núcleos em potenciação” emergindo com grande frequência e poder, em razão do Apocalipse que estamos vivenciando. Ao fazê-lo, ajudariam muito mais, e mais profundamente, os que os procuram em busca de alívio e equilíbrio.
Na realidade, há muitos “psiquistas”, felizmente, que conhecem e aceitam essas realidades, mas não podem utilizar-se plenamente de tais conhecimentos por causa das rejeições instiladas nas mentes das pessoas, principalmente por velhos e ultrapassados conceitos do Cristianismo, tais como: “Rencarnação? Lei de Causa e Efeito? Isso são coisas demoníacas, ideias de Satanás, que quer levar as pessoas para o Inferno.”
É indiscutível que as terapias, os medicamentos, outros recursos clínicos auxiliam, aliviando sintomas, mas uma vivência calcada no Amor, na prática do bem, na Fé, principalmente naquela Consciente e Racional, conseguem ir atenuando e mesmo eliminando esses “núcleos em potenciação”, fator necessário para que o ser possa reconstruir-se e, após essa Transição, que não será rápida, voltar a reencarnar na Terra em melhores condições.
(Maiores esclarecimentos sobre esta e outras questões sensíveis, os interessados encontram nos livros, “O que acontece depois da Vida”, com download gratuito em https://progressoespirital.com página Livros, e em “A BIBLIA sob nova Luz”, pela Editora Giostri.)
