Rússia envia contingente para zona entre Turquia e Síria
ISTOÉ
Boxe, judô, taekwondo e wrestling tem pelo menos uma coisa em comum: todos tiveram mulheres brasileiras medalhando em Olimpíadas ou Mundiais nessa década. Em alguns casos, nos dois. Em alguns casos, no degrau mais alto.
Modalidades historicamente associadas a homens, elas não tinham o mesmo público entre as mulheres, mas vem conquistando um espaço no pais e mostrando resultados.
Nos Jogos Mundiais Militares, tem sido exatamente assim também.
Rafaela Silva, já consagrada como campeã olímpica e mundial, levou o segundo ouro consecutivo no judô.
Foram mais dois bronzes na modalidade, um com Beatriz Souza e outro por equipes.
No boxe, Bia Ferreira acabou de chegar da Rússia com o título mundial e ficou com a prata em Wuhan.
No taekwondo, Caroline Santos levou a prata, enquanto Leonor Saraiva, Raiany Fidelis e Gabriele Siqueira conquistaram um bronze cada. No wrestling, Lais Nunes trouxe mais um bronze.
Foram oito pódios até agora e ainda podem vir mais neste sábado, no taekwondo, com Rafaela Araujo e Milena Titoneli.
Um exemplo de determinação foi Gabriele Siqueira, que ganhou o bronze no taekwondo mesmo com as duas mãos machucadas.
Muitas das atletas do país ainda lutam também contra estatísticas e o histórico.
Por exemplo, o primeiro ouro de uma judoca brasileira em uma Olimpíada, o primeiro título mundial no boxe feminino brasileiro e a primeira medalha de uma atleta do pais em um mundial de wrestling aconteceram todos nesta década.
A geração atual ainda faz parte daquelas que se formaram sem tantos exemplos para poder se inspirar. A próxima que vier tem tudo para ocupar um espaço ainda maior.
Bia tem 26 anos. Rafaela tem 27. Milena, apenas 21. Isso para não falar também das outras atletas que não fazem parte das Forças Armadas.
Elas ainda têm muito para lutar e encarar a nova geração, que vai ter não apenas uma, mas várias figuras para mostrar o caminho. E mostrar que aquele local é delas.