Por: Lúcio Albuquerque
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RONDÔNIA
1873 – Instalação da Mesa de Renda Alfandegada de Mato Grosso em Santo Antônio do Rio Madeira.
1904 – A Câmara Federal aprova a Lei nº 5, autorizando o Governo a abrir crédito para poder atender ao Tratado de Petrópolis.
1926 – Católicos liderados pelo coronel Paulo da Cruz Saldanha, concluem a construção da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Guajará-Mirim.
Em 1968 – O decreto federal 58.501 passa a considerar a ferrovia Madeira-Mamoré em processo de erradicação.
1982 – Com base no Art. 5º da Lei Complementar 41, que criou o Estado, o governador Jorge Teixeira instala o Poder Judiciário de Rondônia.
1988 – O projeto do secretário da Secet Abelardo Castro, de reativar a Madeira-Mamoré, vai exigir muito mais que a ideia, adverte o ferroviário Dionísio Schockness (1922/1914).
HOJE É
Dia da Criação dos Correios e Telégrafos (BR). Dia Nacional do Carteiro. Dia Nacional da Bossa Nova. Dia da criação da cidade de São Paulo.
Católicos celebram a Conversão de São Paulo, São Ananias (que batizou São Paulo)
BRASIL
1663 – Criado o cargo de Correio-mor da Monarquia Portuguesa no Brasil. 1554 – Os padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta fundam o Colégio dos Jesuítas, originando a cidade de São Paulo. 2019 — Rompe a barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG), 259 mortos.
MUNDO
1964 – Os Beatles atingem, pela 1ª vez, o topo das paradas de sucesso nos EUA com a música I Want to Hold Your Hand (Quero segurar sua mão)
FOTO DO DIAFALOU A VOZ DA EXPERIÊNCIA
Uma frase, de pais a filhos, antes desse absurdo do “tudo se aprende via redes sociais”, foi a advertência do ferroviário Dionísio Schockness à ideia do secretário da Secet de reativar a Madeira-Mamoré.
Abelardo Castro, o secretário, conhecia a ferrovia como passageiro, e queria pedir ao presidente Sarney a volta da EFMM, extinta em 1972.
Schockness trabalhou na ferrovia desde 1935, aos 13 anos de idade, e era fonte ouvida por quem quisesse saber a história.
A voz da experiência era a do Dionísio. Para ele, reativar não era só botar o trem para rodar, mas gerar condições, para que a ferrovia desse retorno econômico, revivendo as vilas ao longo dos trilhos, ter uma estrutura de atendimento ao turista etc.
Naquele ano de 1972 Abelardo Castro fora eleito vereador em Porto Velho, reeleito em 1976, talvez com votos do discurso da reativação.
Uma ferrovia caluniada por fakes, como “ela custou um homem morto a cada dormente implantado”.
“Um absurdo proposital ou uma conta de quem não sabe fazer conta”, protestava o historiador e professor Abnael Machado.
Schockness (FOTO), apaixonado pela ferrovia, era a “voz da experiência”.