VÔLEI DE LUTO
Morre o melhor técnico
que Rondônia já teve
Ele chegou aqui com a intenção de ir, como muitos de sua idade dizendo que, como outros naquela época, pretendia ir para Machu-Pichu, mas acabou envolvido pelos que, no final da década de 1970, começavam a dar os primeiros passos para organizar o voleibol no ainda Território Federal.
Levado por um amigo para conversar com outro apaixonado pelo voleibol, o então secretário portovelhense de Administração Chiquilito Erse, que o convenceu a ficar e conseguindo sua contratação, o camarada que queria curtir Machu-Pichu ficou.
Ontem, num hospital em São Luís, MA, o cearense de Maranguape Francisco Gilmário Pinheiro, que o mundo do voleibol conheceu por “Gil” nos deixou, aos 71 anos, conforme a informação mandada pela esposa, agora viúva, a rondoniense Lena Pinheiro.
QUEM FOI
Gil começou no voleibol incentivado por padres, em Fortaleza. Depois de chegar à seleção cearense, ele mudou para São Luís participou, pelo Maranhão, do zonal Norte do troféu Olímpico, em Manaus.
Em Porto Velho o Gil, que já fora treinador de voleibol em Fortaleza e São Luís, e trabalhara com formação de atletas naquelas duas capitais implantou escolinhas de voleibol, além de assumir treinamento de seleções e clubes de Rondônia.
Foi o que se pode chamar de “época de ouro” do voleibol rondoniense, quando o esporte foi levado para o interior e muitos atletas participaram das seleções locais. No final da década de 1980 o Gil volta a São Luís.
Desde então ele esteve em Porto Velho 3 vezes, na última quando fez no Ferroviário o lançamento de seu livro “5 sets sempre vencedores”.